Reis
Estudante
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e eu tenho problemas
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29.3.06
Parrillada numérica
Puxa, já é quarta... Apesar de reclamar, continuo escrevendo aqui, mas isso deve-se somente ao fato que não desejo acabar com a inércia de movimento que se estabeleceu.
Engraçado como companhias inteligentes não somente trazem alguma indicação de caminho mas também inspiram, ontem tive um jantar com matemáticos. Lembrei porque escolhi pesquisa, no passado, e não que haja algo de errado com isso mas ao mesmo tempo senti uma certeza enorme de que não era só ela também minha praia.
O exercício da matématica sempre me fascinou desde muito novo, mas desde que entrei em física nunca me senti tão em casa quanto ontem na companhia de pessoas tão ilustres do instituto de matemática e estatística. Hoje é difícil escapar da sensação de privilégio que sinto.
A satisfação de hoje trouxe-me reflexões relevantes, no almoço de segunda surgiu algo que tenho pensado com carinho... Não tenho dados para fundamentar o que escrevo agora mas um amigo meu levantou uma curiosa questão: Pense em outras áreas,(como matemática! ou mesmo física!) nelas não chega a ser incomum pessoas cujo lazer delas faça parte do seu objeto de trabalho, e não se trata delas terem uma visão restrita, mas pensemos em medicina quantas pessoas acham plenamente normal estudar um pouco de imunologia no fim de semana por que é interessante? A conversa no almoço foi bem mais extensa, mas posso acrescentar que talvez o fato da medicina ter que lidar, muitas vezes, com a dor, o sofrimento e a perda deva ter algo de haver com isso.
Mas que tipo de médico serei? Acordo com essa dúvida, médico-médico? médico-cientista? médico-matemático? Será que sou mais um daqueles que querem esquecer que serão médicos. Se for mesmo isso sou mais tonto do que pensava...
Por hora, somente médico-????? sem categoria de lazer.
P.S.: Tinha me esquecido de uma valiosa lição que experimentei ontem, as aparências realmente enganam e acho que nunca na minha vida fui tão injusto com duas pessoas tão fascinantes quanto um casal de professores, que pude conhecer melhor ontem. Às vezes, damos sorte.
Engraçado como companhias inteligentes não somente trazem alguma indicação de caminho mas também inspiram, ontem tive um jantar com matemáticos. Lembrei porque escolhi pesquisa, no passado, e não que haja algo de errado com isso mas ao mesmo tempo senti uma certeza enorme de que não era só ela também minha praia.
O exercício da matématica sempre me fascinou desde muito novo, mas desde que entrei em física nunca me senti tão em casa quanto ontem na companhia de pessoas tão ilustres do instituto de matemática e estatística. Hoje é difícil escapar da sensação de privilégio que sinto.
A satisfação de hoje trouxe-me reflexões relevantes, no almoço de segunda surgiu algo que tenho pensado com carinho... Não tenho dados para fundamentar o que escrevo agora mas um amigo meu levantou uma curiosa questão: Pense em outras áreas,(como matemática! ou mesmo física!) nelas não chega a ser incomum pessoas cujo lazer delas faça parte do seu objeto de trabalho, e não se trata delas terem uma visão restrita, mas pensemos em medicina quantas pessoas acham plenamente normal estudar um pouco de imunologia no fim de semana por que é interessante? A conversa no almoço foi bem mais extensa, mas posso acrescentar que talvez o fato da medicina ter que lidar, muitas vezes, com a dor, o sofrimento e a perda deva ter algo de haver com isso.
Mas que tipo de médico serei? Acordo com essa dúvida, médico-médico? médico-cientista? médico-matemático? Será que sou mais um daqueles que querem esquecer que serão médicos. Se for mesmo isso sou mais tonto do que pensava...
Por hora, somente médico-????? sem categoria de lazer.
P.S.: Tinha me esquecido de uma valiosa lição que experimentei ontem, as aparências realmente enganam e acho que nunca na minha vida fui tão injusto com duas pessoas tão fascinantes quanto um casal de professores, que pude conhecer melhor ontem. Às vezes, damos sorte.